Kelson e Vilmara: uma história de amor
00:05Renovação Carismática Católica no Piauí
Neste 12 de junho dia dos namorados, partilhamos aqui a história de amor e de Kelson Vieira e Vilmara Silva.
Ele é doutorando em Matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em Fortaleza e já coordenou o Ministério Universidades Renovadas na RCCPI (MUR) e hoje presta assessoria ao Ministério no Nordeste. Ela cursa Pedagogia na Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Teresina. É coordenadora do Grupo de Oração Universitário São Bento (GOU) na UFPI e membro do Núcleo Arquidiocesano do MUR/Teresina.
Os dois foram entrevistados pelo Ministério de Comunicação Social da RCCPI e revelaram como é construir uma história de amor sobre a rocha que é Deus. Ele foi direto. Ela, como todas as nossas amadas mulheres, encheu o texto de ricos detalhes. (risos). Ficou curioso (a)? Acompanhe...
| Projeto Ruah |
O “encontro das almas”
Kelson - Em torno de março de 2009 um amigo do curso de matemática, Jefferson, me apresentou Vilmara, pois na época coordenava o único GOU em Teresina e ela era universitária. Naquele dia não senti uma “química” por ela, apenas o desejo de fazê-la conhecer o MUR. Ela frequentava o GOU, mas esporadicamente. Então de 17 a 21 de agosto daquele ano, durante a Semana Nacional Missionária do MUR (Projeto Ruah), pude conhecê-la melhor. Com efeito, colocamos um banner divulgando o MUR na Biblioteca Central da UFPI, onde ela trabalhava como bolsista. Até então percebi que era discreta, meiga e uma pessoa boa que buscava a Deus e fazer as coisas certas. A partir deste momento vi que ela demonstrava, um certo, carinho por mim e não podia negar possibilidade de, possivelmente, namora-la.
Kelson - Durante o Congresso Arquidiocesano da RCC/Teresina, daquele ano, (18 a 20 de setembro), ela não tinha aparecido, quando liguei convidando-a. Ela veio e participamos da Santa Missa juntos, onde meditava na possibilidade de cortejá-la. Após a Missa, já em casa, enviei uma mensagem a ela, falando do Seminário de Vida do MUR, que seria no outro final de semana e, terminando com um elogio, chamando-a de “minha linda”. A partir daí, o namoro era só uma questão de oficialização (um pedido formal).
Vilmara - Eu estava com uma amiga pra me dá uma força, ela disse que ele estava super a fim de mim, só eu que não enxergava (kkk), mesmo assim não acreditei, foi então que do nada estava no estande do MUR (no Congresso) e o puxei pela mão com uma história de conhecer o ambiente (kkk), fomos até outro estande, eu estava tão nervosa acho que bateu uma loucura pra fazer aquilo (kkk) depois quis soltar rapidamente a sua mão, mas ele apertou ainda mais. "Ops!" pensei, ele gostou (kkk). Largamos nossas mãos sem olhar um para o outro. E quando já estávamos na Missa perguntei "Senhor é esse menino? Se for abençoe agora". Fui para casa e recebi uma mensagem do Kelson não muito fraterna (kkk) já me chamando de minha linda, amei (kkk).
Acho que as trocas de mensagens duraram mais ou menos uma semana. De dia e de noite, era desejando um bom dia, como estava e sempre terminava com um “Deus te abençoe" engraçado que essa frase faz parte da nossa vida de namorados, pois mesmo quando brigamos quando falamos isso parece amolece nosso coração, pois estamos desejando o bem para o outro. Quando nos víamos na UFPI eu não tinha coragem de falar com ele. Eu morria de vergonha quase saia correndo (kkk) braba (sic), só conseguia por mensagem.
O pedido
Kelson - Ela não pode ir ao SVES, onde a pediria em namoro. Então, na outra sexta, 2 de outubro de 2009, dia dos santos anjos da guarda, após o almoço, falei brevemente sobre mim, sobre o momento em que vivia na Universidade e no MUR e, mesmo sem tanto tempo, perguntei se ela aceitava namorar comigo. E assim iniciou nosso namoro. Desse modo conhecemos um ao outro, vivíamos uma vida de oração, pessoal e mútua, crescendo juntos na Fé e no Amor, onde um era o suporte do outro.
Vilmara - Ele me pediu em namoro no dia 2 de outubro de 2009. Mas antes conversamos sobre o nosso tempo ainda mias ele que estudava muito e os serviços da Igreja, mas com o nosso planejamento estava para que pudéssemos nos ver com frequência.
Aprendizado em Deus e a distância física
Kelson - Procuramos buscar e vivenciar um namoro santo, consagrado a Deus. Onde nossas decisões, ações Deus que passava a frente. Crescemos muito na compreensão, humildade, tolerância e acima de tudo no amor ao outro e a Deus. Participávamos dos encontros da RCC, servimos também. A Igreja nos ajudou muito para nós conhecermos o que é um namoro santo, de Deus. Não somos perfeitos mais lutamos e buscamos as atitudes cristãs.
Até que fui selecionado para fazer o doutorado em matemática na UFC, iniciando em agosto de 2011. Conversamos e, vendo que nosso namoro estava fincado sobre Cristo e a Igreja, decidimos viver esse namoro à distância, afinal namorar é dialogar e rezar. Isso nos tem aproximado mais e exercitado nossa Esperança. Para muitos é loucura, para nós é Amor.
Vilmara - Namoramos juntos, morando na mesma cidade 1 ano e 6 meses, foi quando ele concluiu seu curso e teria que morar fora , já que almejava o doutorado. Eu chorei muito. Foi difícil, porque aqui ele já morava longe (na zonal Leste da capital enquanto ela morava na zona Sul), imagine em outra cidade?
Teríamos que estar mais próximos agora na oração, pois o físico já não era possível. Consagramos nosso namoro totalmente a Deus, pois sem Ele não conseguiríamos. É um amadurecimento espiritual e físico, pois aprendemos a lidar com a solidão e percebemos que Deus está conosco, mesmo sem vê-Lo. Assim estamos nós, hoje já com 2 anos e 7 meses esperando nas promessas que Deus fez para nós.
A lição
Kelson - Concluo dizendo que, namorar é conhecer. Muitos já querem conhecer bem o outro e já namorar o(a) futuro(a) noivo(a). Não devemos nos precipitar, iniciando e terminando um namoro como se fosse um jogo. Por outro lado, não devemos colocar muita banca para iniciarmos um e, muitas vezes, colocar a culpa em Deus por não nos dizer se é da vontade dEle ou não.
Se gostarmos de alguém e este alguém é uma pessoa boa e busca as coisas de Deus, não há dúvidas que é o desejo de Deus que estes namorem. Ademais, num relacionamento, devemos principalmente dialogar, conhecer e falar do que gostamos e de que não nos agrada tanto no relacionamento, pois muitos querem que o outro adivinhe o que lhe agrada. O namoro deve visar o matrimônio, do contrário é egoísmo. Mas tudo deve ser vivido no seu tempo. Por fim, não amemos com palavras e nem com a língua, mas em atos e em verdade (1 Jo 3, 18). Amor é atitude e não apenas sentimento.
Vilmara - E sim pensamos e nos casar, construir uma família, mas tudo no seu tempo, é preciso vivenciar cada etapa da nossa vida. Não é fácil namorar à distância primeiramente foi preciso um vínculo antes de conhecer um ao outro e amar o outro do jeito que ele é ,e ajudá-lo a crescer, mudar etc. Mas também não é impossível, pois Deus que abençoa, é preciso perseverança e fé, virtudes que só alcançamos com Espírito Santo em nossas vidas.
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